E agora, o que fazer?

Agora que você já conhece a verdade, surge a pergunta: o que fazer?

Enfrentamos o maior sistema de opressão e exploração já criado pela humanidade. Os conglomerados agropecuários concentram poder econômico e político, controlando mídias, propagandas e discursos (quem nunca ouviu “o agro é pop”?), e financiando campanhas de milhares de políticos, de vereadores a presidentes. Hoje, a bancada ruralista tem mais de 300 deputados e 80 senadores, ocupando cerca de 60% das cadeiras do Congresso Nacional.

Qualquer pessoa sensata, ao ver como os animais são criados e mortos na indústria, reconhece que é inaceitável. A mesma JBS que lucra bilhões com crueldade recebe bilhões em isenções fiscais. Eles mantêm os animais em condições degradantes não por necessidade, mas porque isso maximiza o lucro.

Nenhuma forma de exploração animal é ética. Animais não deveriam ser mercadorias. No entanto, a brutalidade com que as gigantes da carne, laticínios e ovos tratam os animais revela o sentimento de impunidade e ganância que move esse sistema.

Diante disso, é natural sentir impotência. Mas é importante lembrar que a história nos mostra que a sociedade muda quando há evolução moral e organização social. É nossa ética e senso de justiça que nos levam à ação, e é juntos que conquistamos transformações reais.

O que fazer para transformar a realidade para os animais?

1. Conheça a verdade.
Assista a documentários (Terráqueos, Dominion, Cowspiracy, Seaspiracy), leia livros (Libertação Animal, de Peter Singer; Jaulas Vazias, de Tom Regan; A Política Sexual da Carne, de Carol Adams), busque informações e acompanhe o trabalho de ONGs e ativistas.

2. Rejeite a exploração animal.
Torne-se vegano. Desconstrua o seu especismo e recuse-se a participar de qualquer forma de exploração, seja para alimentação, vestuário ou entretenimento. Ser vegano é um ato político e mostra que outra forma de viver e se relacionar com os animais é possível.

3. Organize-se coletivamente.
Transformações profundas exigem ação coletiva. Participe de grupos, coletivos e movimentos. Cada habilidade, cada pessoa engajada fortalece a luta. A causa animal não precisa apenas de ativistas, precisa de militantes dispostos a atuar de forma organizada, constante e estratégica.

Se você entende a urgência e quer fazer parte dessa transformação, junte-se a nós.

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